sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ler!

“na medida em que tivermos diante de nós uma obra de arte, realizada através de palavras, ela se caracterizará pela abertura, pela possibilidade de vários níveis de  leitura, pelo grau de atenção e consciência a que nos obriga, pelo fato de ser única, imprevisível, original, enfim, seja no conteúdo, seja na forma. Essa obra, marcada pela conotação e pela plurissignificação, não poderá ser pedagógica, no sentido de  encaminhar o leitor para um único ponto, uma única interpretação”. Cunha citado por MARTUCCI (1999, p.3)
                       
           Quando lemos viajamos!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Síntese: "A coesão como propriedade textual: bases para o ensino do texto" de Irandé Antunes

O artigo "A coesão como propriedade textual: bases para o ensino do texto" de Irandé Antunes traz em si um estudo profundo sobre a Lingüística Textual á busca de sua totalidade. Dando enfoque à coesão, do ponto de vista da organização superficial do sentido, da dimensão macroestrutural (todo) e microestrutural (subpartes), da renovação textual como inovação e continuação, da unidade global em unificação de unidades tópicas e temáticas, da relação semântica pressuposta ao texto, da continuidade como interação da unidade do texto,  todas as partes que se ligam em uma construção textual.      
No artigo a autora também enfoca a textualidade que é o envolvimento, a forma de realização da língua,e para que essa prossiga tem que ter o uso da coesão que são unidades que ligam,une os diversos seguimentos que constroem o sentido do texto e traz também um avanço para ele e ela também estar ligada a competência lingüística dos falantes. Para se ter uma coesão é essencial que o texto prossiga uma continuidade, uma seqüência de termos e de idéia que o organizam, deixando-o assim coerente.                                                                                                               Assim um texto não é somente um amontoado de palavras e de idéias, ele tem que seguir uma continuidade de recursos coesivos que o dão sentido, e seguir características que conferem determinadas manifestações lingüísticas, pois um texto tem que ter sentido e um princípio de interpretabilidade. Quando a língua é usada os falantes não produzem palavras ou frases isoladas, pois a mesma é um objeto dotado de sentido.    
A autora também abre um espaço para a discussão do ensino do texto, em que professores do fundamental e médio, que não são graduados e têm certa dificuldade em ajudar seus alunos em questões textuais, mas hoje a Lingüística têm-se ampliado nesta área propiciando aos alunos e educadores melhorias de aprendizagem, mas muitas vezes é o que não vemos, a autora ressalta no final de seu artigo uma pergunta: "O que, de fato, a escola tem querido ensinar?”, abrindo assim uma questão para um novo estudo.
Em suma o texto traz em si um estudo que propícia um entendimento melhor sobre a coesão contida textualidade em geral, um artigo adequado para os professores repensarem a forma como estão passando essas habilidades para seus alunos. 





ANTUNES, Irandé.  A coesão como propriedade textual: bases para o ensino de texto         CalidoscópioVol. 7, n. 1, p. 62-71, jan/abr 2009 © 2009 by Unisinos - doi: 10.4013/cld.2009.71.06